sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fábulas de Esopo

Esopo era um escravo que viveu na Grécia há aproximadamente 3.000 anos  (três mil anos).  Tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais,  cada uma com um sentido e um ensinamento ,os seus animais falam, cometem erros,  são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os seres humanos.
O propósito de Esopo, em suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos  agir. Não se sabe muito à seu respeito, até mesmo porque outros fabulistas receberam o seu nome e as histórias de suas vidas se misturam. Dizem que as suas fábulas encantaram tanto o seu dono ,que ele o libertou.
As fábulas de Esopo , contadas e readaptadas por seus continuadores, como Fedro, La Fontaine e outros, tornaram-se parte de nossa linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas impossíveis - o que é a expressão que a raposa usou quando não conseguiu as uvas.
Esopo nunca escreveu suas histórias, contava-as para os seus conterrâneos, que por sua vez contavam para outros....
Mais de 200 anos depois  da morte de Esopo é que as suas fábulas foram escritas.
Em outros países além da Grécia, em outras civilizaçãos, em outras épocas, sempre se inventaram fábulas  que permaneceram anônimas.  Quando falamos: "Macaco velho não mete a mão em cumbica!" ,estamos  repetindo o ensinamento de uma fábula.  Assim podemos dizer que, em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência ,  de justiça , de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.
Eis aqui uma história.

A UNIÃO FAZ A FORÇA

Um homem tinha muitos filhos que viviam brigando. Não havia meio de conseguir harmonia na família. Um dia, ele pegou um feixe de gravetos e pediu que cada um quebrasse com o joelho. Todos tentaram e não conseguiram. Ele então desfez o feixe e deu os gravetos um por um. Ninguém teve dificuldade em quebrar todos os gravetos.
- Olhem só: se vocês se unirem não há inimigo que os possa vencer. Brigando sempre e ficando separados, só podem perder.

Nenhum comentário:

Postar um comentário