quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VISÃO AYURVÉDICA DA EXISTÊNCIA

Sou fruto de um sonho cósmico e sonhando a vida... me manifesto! 


Percebo o ESPAÇO e me deleito na expansão de SER, apenas CONSCIÊNCIA... consciência do EU SOU!! 


E sendo... me movimento vibrando em Energia, sinto a brisa, o AR, percorro o Universo, e me expando infinitas vezes... 

...O movimento, a expansão, me aquece, vibra, atrita, produz calor, luz, FOGO! E laboro, modelo, metabolizo, transformo... 

...deste calor, derreto, molho-me e assumo outra forma, luz liquida, fluida, aquosa, AGUA! E ao movimentar-me, sinto sua densidade, forma! Sim, a Consciência toma forma, manifesta-se mais uma vez, materializa-se! E multiplica-se neste meio aquoso que possui as condições de gerar a VIDA, a forma, o veiculo... 

...deste volume de água na qual me banhava e fluía, inúmeras partículas foram sedimentando, formando uma estrutura sólida, densa, rica em matéria orgânica, TERRA, a Consciência outra vez manifestada! 

Cada micro partícula, seja densa, fluida, etérea ou sutil, SOU EU! Que me manifesto através da Criação e criando formas, cores, percepções, sensações, me experimento, gerando VIDA! 

Tenho muitas formas, infinitas faces, pois sou a ETERNIDADE, toco o silencio, vibro, sinto, expando, expando...expando em êxtase, a-le-gria, quero compartilhar e então...me divido, inúmeras vezes criando divindades assim como EU. Assim como VOCE!! 




Por NILDES LACERDA 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fábulas de Esopo

Esopo era um escravo que viveu na Grécia há aproximadamente 3.000 anos  (três mil anos).  Tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais,  cada uma com um sentido e um ensinamento ,os seus animais falam, cometem erros,  são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os seres humanos.
O propósito de Esopo, em suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos  agir. Não se sabe muito à seu respeito, até mesmo porque outros fabulistas receberam o seu nome e as histórias de suas vidas se misturam. Dizem que as suas fábulas encantaram tanto o seu dono ,que ele o libertou.
As fábulas de Esopo , contadas e readaptadas por seus continuadores, como Fedro, La Fontaine e outros, tornaram-se parte de nossa linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas impossíveis - o que é a expressão que a raposa usou quando não conseguiu as uvas.
Esopo nunca escreveu suas histórias, contava-as para os seus conterrâneos, que por sua vez contavam para outros....
Mais de 200 anos depois  da morte de Esopo é que as suas fábulas foram escritas.
Em outros países além da Grécia, em outras civilizaçãos, em outras épocas, sempre se inventaram fábulas  que permaneceram anônimas.  Quando falamos: "Macaco velho não mete a mão em cumbica!" ,estamos  repetindo o ensinamento de uma fábula.  Assim podemos dizer que, em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência ,  de justiça , de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.
Eis aqui uma história.

A UNIÃO FAZ A FORÇA

Um homem tinha muitos filhos que viviam brigando. Não havia meio de conseguir harmonia na família. Um dia, ele pegou um feixe de gravetos e pediu que cada um quebrasse com o joelho. Todos tentaram e não conseguiram. Ele então desfez o feixe e deu os gravetos um por um. Ninguém teve dificuldade em quebrar todos os gravetos.
- Olhem só: se vocês se unirem não há inimigo que os possa vencer. Brigando sempre e ficando separados, só podem perder.